segunda-feira, 9 de março de 2009

A Santíssima Trindade


Existe comprovadamente o fato de que o número três é onipresente em quase tudo neste mundo; podemos citar apenas alguns exemplos: na astronomia, temos as Três Marias, no campo da superstição, a crendice reza que devemos bater três vezes na madeira para afastar o azar, assim como são três os Reinos da Natureza, o animal, o mineral e o vegetal. Se pretendêssemos citar tudo que conhecemos relacionados a esse número, necessitaríamos de maior número de volumes que possui a famosíssima Enciclopédia Barsa.
Naturalmente, essa constatação não poderia deixar de fora o assunto que é, foi e sempre será o maior interesse do homem nesta vida: as mulheres. Explicarei.
Todo homem possui ao longo de sua existência três mulheres essenciais: a esposa, a musa e a mãe.
A esposa é aquela que elegemos (ou fomos elegidos) para compartilharmos nossa vida, nos bons e maus momentos (de preferência os bons....), para nos deleitarmos nas delícias da vida conjugal, enfim, é aquela mulher que possui as qualidades por nós apreciadas que nos fazem sentir vontade de estar a maior parte do tempo ao seu lado.
Já a mãe, como não poderia deixar de ser, é aquela responsável por nos criar, protegendo-nos na infância até crescermos e estarmos preparados para a vida adulta; é ela que nos orienta para o bom caminho (mesmo que saiba que vamos nos desviar para o mau caminho após sairmos de debaixo de suas saias...)
Já a musa merece um capítulo à parte: é aquela mulher que adoramos como se estivesse num altar, que possui todos os predicados e adjetivos belos e perfeitos, mas não permitimos que ela desça do pedestal por motivos variados que talvez não seja conveniente citar, portanto, é melhor que ela fique lá mesmo.
Bem, como a Mãe Natureza é sábia, não cabe ao homem estragar essa perfeita Trindade em equilíbrio.
Essas três mulheres têm cada uma o seu lugar na ordem natural das coisas. Elas podem até trocar de lugar entre si no decorrer da vida, mas não podem de maneira nenhuma ocupar o lugar da outra sem que ceda o lugar ocupado anteriormente para uma das partes dessa Trindade.
Se a musa por acaso ocupar o lugar da esposa sem que esta ocupe o lugar da mesma, o equilíbrio natural e sábio da Natureza será perturbado; as consequências serão desastrosas como: maldições proferidas pela musa (agora esposa) direcionadas à ex esposa, horríveis escândalos, etc, que geralmente terminam com o homem em desvantagem e escorraçado por ambas, pois as mulheres são unidas nas desgraças (mesmo que sejam as delas mesmas)
Por motivos óbvios, pelo menos para as pessoas normais, a mãe não pode e não deve ocupar o lugar da esposa, porém pode ocupar o lugar da musa, mas neste caso o homem novamente sofre terríveis represálias, pois as outras mulheres (a esposa e a ex-musa) provavelmente o atormentarão, porque nenhuma mulher em seu juízo normal suporta que seu homem idolatre sua mãe.
Se por acaso a esposa resolve deixar o papel de esposa e se tornar uma musa, é algo preocupante, pois geralmente nesses casos ela se torna a musa de algum outro homem, e num futuro geralmente não muito distante, ela assumirá o papel de esposa do outro homem, e a esposa desse último virará musa de algum terceiro homem, e assim caminha a humanidade numa roda sem fim.

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